sábado, 21 de setembro de 2013

Sede do PSB estadual em Porto Alegre sofre ataque com pneus queimados


Vandalismo21/09/2013 | 10h57

Sede do PSB estadual em Porto Alegre sofre ataque com pneus queimados

Conforme o deputado estadual Miki Breier, um bilhete foi deixado no local com frases sobre ser "contra tudo, contra os partidos"

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A sede estadual do Partido Socialista Brasileiro (PSB), em Porto Alegre, sofreu um atentado na madrugada deste sábado.
Conforme o deputado Miki Breier, pneus foram colocados junto à porta do prédio, situado na Rua Dr Barros Cassal, e queimados.
Vizinhos perceberam o fogo por volta das 2h15min, e acionaram a empresa de segurança do local.
Não houve danos dentro do prédio. Um bilhete foi deixado no local, mas teve parte danificada pelo fogo.
— Isso tem motivação política. Tem frases sobre ser "contra tudo, contra os partidos". Deve ter ligações com esses protestos que ocorreram — disse Miki, que aguardava no local a presença do presidente estadual da sigla, deputado federal Beto Albuquerque, para fazer registro na Polícia Civil.
O PSB teve destaque no noticiário durante a semana ao decidir entregar os cargos que tinha no governo federal.
Na quarta, após reunião da Executiva Nacional do PSB, Eduardo Campos, provável candidato a presidente no pleito do ano que vem, anunciou que a legenda estava deixando os cargos.
Os socialistas se queixavam que sofriam constrangimento do PT e do governo por integrarem a base de apoio e discutirem, ao mesmo tempo, uma eventual candidatura de Campos.



Sucessão presidencial19/09/2013 | 17h10

Ministra suaviza rompimento do PSB com o governo

Ideli Salvatti aposta em boa relação com a legenda que deixou a base de Dilma na quarta-feira


A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, minimizou nesta quinta-feira o rompimento do PSB com o governo, anunciado na quarta pelo presidente da legenda, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
— Aliança é que nem namoro e casamento, os dois precisam querer. E quando rompe, não significa inimizade — disse a ministra.

Saiba mais:
> PSB decide entregar cargos e deixar a base do governo federal
Em seguida, Ideli afirmou que acredita que haverá sempre "muito respeito e parceria" com o partido:
— Até porque, ao longo das últimas décadas, PT e PSB foram parceiros e tiveram muitos resultados positivos.
Perguntada se a base aliada ficava fragilizada no Congresso com a saída do PSB, a ministra também minimizou e disse que o governo vai continuar fazendo tratativas com os socialistas.
— Vamos continuar fazendo as tratativas com o PSB, como fazemos com partidos que não integram oficialmente o governo e, algumas vezes, com a própria oposição — afirmou.
Como exemplo, Ideli citou a votação da noite de terça-feira, quando todos os vetos presidenciais foram mantidos, inclusive o que evitou a extinção da multa de 10% sobre o FGTS nos casos de demissão sem justa causa. A ministra disse estar segura de que o governo contou com o apoio do PSB na votação.
Na quarta, após reunião da Executiva Nacional do PSB, Eduardo Campos, provável candidato a presidente no pleito do ano que vem, anunciou que a legenda estava deixando os cargos que ocupava na esfera federal. Os socialistas se queixavam que sofriam constrangimento do PT e do governo por integrarem a base de apoio e discutirem, ao mesmo tempo, uma eventual candidatura de Campos.




Sucessão presidencial18/09/2013 | 17h30

PSB decide entregar todos os cargos que ocupa no governo federal

O presidente do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, vai comunicar a decisão à presidente Dilma Rousseff

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) decidiu nesta quarta-feira entregar todos os cargos no governo da presidente Dilma Rousseff.
O anúncio foi feito depois de uma reunião da executiva nacional do partido, em Brasília. Com exceção do governador do Ceará, Cid Gomes, que se absteve por não concordar com a opção da sigla, todos os membros da executiva presentes votaram pela saída do PSB do governo.
Cid Gomes deixou a reunião sem falar com a imprensa. A intenção de se afastar do governo começou a ser discutida depois de especulações — não confirmadas pelo Palácio do Planalto — de que a presidente estaria avaliando dispensar o ministro do PSB.
O presidente do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, evitou dizer que a decisão signifique um rompimento com a presidente, com quem ele vai se encontrar ainda nesta quarta-feira no Palácio Planalto.
Campos disse que vai comunicar a decisão do partido em "tom de muito respeito". Segundo ele, o PSB tem pontos de divergência com o Planalto, que eram difíceis de ser explicitados, pelo fato de o partido servir ao governo:
— Agora fica mais fácil fazer o debate sem nenhum tipo de constrangimento.
O líder do partido na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS), disse que a partir de agora a posição do PSB no Congresso será de independência.
— Nós não estaremos na Esplanada dos Ministérios, nós não vamos governar juntos, não teremos cargos no governo, mas as pautas que mereçam mérito terão o nosso apoio, não tenham dúvida nenhuma. Não somos governistas, governistas são aqueles que estão agarrados não em princípios, mas em interesses e, às vezes, no governo a vida toda. Nós não somos governistas, somos independentes — explicou o deputado gaúcho.
Ele ainda ressaltou que "divórcio é divórcio, amigável ou não". Beto cobrou que nos seis Estados governados pela legenda (ES, AP, PB, PI, PE, CE) o PT devolva os cargos que ocupa:
— Quem pede aqui tem que ser coerente lá na ponta. Seria no mínimo altivo, de algumas lideranças, que nos cobraram nacionalmente, agirem da mesma forma como nós estamos agindo no plano nacional, entregando seus cargos aos nossos governadores.
Apesar da cobrança de Beto, Eduardo Campos, disse que não cabe à Executiva interferir nessa questão. Cada Estado vai agir como entender melhor.
— É a opinião do líder Beto Albuquerque, mas nós não deliberamos sobre isso, pelo contrário, nós explicitamos que em cada estado a direção estadual vai decidir — afirmou Campos.
Para ele, os governadores do PSB que desejarem continuar com integrantes do PT em suas equipes terão liberdade para isso. O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, disse estar tranquilo com a decisão do partido. O objetivo, segundo ele, é que Dilma fique à vontade, com liberdade, para fazer as mudanças que julgar necessárias.
— Espero poder conversar com ela (Dilma) para agradecer a oportunidade de servir ao Brasil como seu ministro da Integração Nacional — disse Bezerra, que aguarda uma reunião com a presidente.
Além do Ministério da Integração Nacional, o PSB ocupa a Secretaria de Portos da Presidência da República, comandada pelo cearense Leônidas Cristino, que não participou da reunião porque cumpre agenda no Panamá.
 No segundo escalão do governo a sigla tem as presidências da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), e da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), e três diretorias da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf).


FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br

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