Ministro diz que julgamento do mensalão foi injusto
- Gilberto Carvalho afirma que espera que sentenças sejam alteradas para ‘fazer justiça’
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BRASÍLIA — O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da
Presidência, disse nesta quarta-feira que o julgamento do mensalão, que
condenou quatro petistas, não foi justo. E que espera que agora, com a
análise dos recursos pelo Supremo Tribunal Federal, a justiça seja feita
e as sentenças, alteradas. Além dos petistas, os demais condenados
(foram 25 no total) apresentaram ao STF recursos.
— Eu espero que o julgamento seja o mais equânime possível e que agora nos recursos se possa fazer, a meu juízo, uma justiça que não se fez no primeiro julgamento. É importante que eles sejam analisados, porque todo réu tem, em qualquer situação, direito a duas instâncias. Nesse caso, que pelo menos esse novo julgamento dê essa segunda possibilidade de os ministros ouvirem os novos argumentos e, esperamos, poderem alterar algumas das sentenças que eles deram — afirmou Gilberto.
O ministro, que foi chefe de gabinete do ex-presidente Lula quando o escândalo ocorreu, disse ainda que o PT foi prejulgado antes mesmo de o caso ser analisado pelo STF. Sem citar nomes ou agremiações, Gilberto insinuou que quem torceu por transformar o julgamento do mensalão numa derrota do projeto do PT no poder, não teve sucesso. Embora não tenha acusado os tucanos, ele citou as denúncias que pesam sobre o PSDB paulista no caso de supostas irregularidades nos contratos do metrô de São Paulo.
— Há uma denúncia nova correndo por aí. Nem por isso essa denúncia nova contra um outro partido vai anular os esforços e os méritos que esse partido tem. Não quero fazer com os outros o que fizeram conosco, ou seja, prejulgar e considerar este ou aquele erro como o maior da história, como o único na história. Estou me referindo exatamente ao que se passa em São Paulo neste momento — apontou, para depois completar:
— Claro que fizeram conosco (prejulgamento). Toda a nossa insurgência foi contra o fato de tentarem transformar a ação penal 470 como um julgamento histórico de uma proposta. Só que essa proposta, para a infelicidade daqueles que tentaram fazer isso, se revela de tal capacidade de transformação do País e da vida das pessoas, que essa tentativa não encontrou respaldo popular.
Gilberto disse que, seja qual for o desfecho do julgamento do mensalão, nada irá abalar a história e a missão do PT. Entre os condenados pelo STF, estão os petistas José Dirceu, ministro da Casa Civil na época, José Genoino, então presidente do partido, João Paulo Cunha e Delúbio Soares, então tesoureiro do PT.
— Há um julgamento que está se dando, cujos resultados temos de respeitar, mas não entendemos que este julgamento, seja qual for o resultado deve abater ou atingir aquilo que é o núcleo do nosso projeto e aquilo que é a nossa missão no país — avaliou Gilberto.
— Eu espero que o julgamento seja o mais equânime possível e que agora nos recursos se possa fazer, a meu juízo, uma justiça que não se fez no primeiro julgamento. É importante que eles sejam analisados, porque todo réu tem, em qualquer situação, direito a duas instâncias. Nesse caso, que pelo menos esse novo julgamento dê essa segunda possibilidade de os ministros ouvirem os novos argumentos e, esperamos, poderem alterar algumas das sentenças que eles deram — afirmou Gilberto.
O ministro, que foi chefe de gabinete do ex-presidente Lula quando o escândalo ocorreu, disse ainda que o PT foi prejulgado antes mesmo de o caso ser analisado pelo STF. Sem citar nomes ou agremiações, Gilberto insinuou que quem torceu por transformar o julgamento do mensalão numa derrota do projeto do PT no poder, não teve sucesso. Embora não tenha acusado os tucanos, ele citou as denúncias que pesam sobre o PSDB paulista no caso de supostas irregularidades nos contratos do metrô de São Paulo.
— Há uma denúncia nova correndo por aí. Nem por isso essa denúncia nova contra um outro partido vai anular os esforços e os méritos que esse partido tem. Não quero fazer com os outros o que fizeram conosco, ou seja, prejulgar e considerar este ou aquele erro como o maior da história, como o único na história. Estou me referindo exatamente ao que se passa em São Paulo neste momento — apontou, para depois completar:
— Claro que fizeram conosco (prejulgamento). Toda a nossa insurgência foi contra o fato de tentarem transformar a ação penal 470 como um julgamento histórico de uma proposta. Só que essa proposta, para a infelicidade daqueles que tentaram fazer isso, se revela de tal capacidade de transformação do País e da vida das pessoas, que essa tentativa não encontrou respaldo popular.
Gilberto disse que, seja qual for o desfecho do julgamento do mensalão, nada irá abalar a história e a missão do PT. Entre os condenados pelo STF, estão os petistas José Dirceu, ministro da Casa Civil na época, José Genoino, então presidente do partido, João Paulo Cunha e Delúbio Soares, então tesoureiro do PT.
— Há um julgamento que está se dando, cujos resultados temos de respeitar, mas não entendemos que este julgamento, seja qual for o resultado deve abater ou atingir aquilo que é o núcleo do nosso projeto e aquilo que é a nossa missão no país — avaliou Gilberto.
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