ENTREVISTA DE CANDIDATOS - JOGO DO PODER 2014

IGREJA CATOLICA ENTRA NAS ELEIÇOES 2014 

E MOSTRA O QUE OS POLITICOS ESTAO FAZENDO COM A SUA VIDA O SEU DINHEIRO E COM O NOSSO PAIS.

 Padre Fabio de Melo comenta sobre a Politica do Brasil TreOSSO PAIScho da Palestra "Construir a Corrente do Bem" @@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@ Luciana Genro sobre socialismo: "Não temos modelo pronto" 

Candidata à presidência pelo PSOL fala de propostas políticas e responde perguntas sobre o país socialismo, nova política e até Danilo Gentili. Confira a entrevista completa @@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@

 

Tarso Genro Desmascarado por Jair Bolsonaro Jair Bolsonaro


Bolsonaro fala sobre ministro da justiça, Tarso Genro que é amigo de bandidos e terrorístas, bem como demarcação das terras indígenas e o MST

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Entrevistas Estadão': Dilma participa hoje às 15h da série com presidenciáveis @@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@

Eleições 2014: Entrevista com Marina Silva 
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"O PT fracassou", diz Aécio Neves
TV Estadão | 29.07.2014 Após economia do Brasil ser classificada como "moderadamente frágil" pelo FMI, o candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves, culpa governo Dilma pelo "fracasso" @@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@

Joaquim Barbosa pode rejeitar pagamentos de multas do mensalão com vaquinha E como será que os ministros do STF vão sair do julgamento de Azeredo? Com a toga enfeitada por plumagem tucana? ========================================================================



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O assassinato do prefeito Celso Daniel,
coordenador da eleição de Lula em 2002

Em março de 2003, logo após assumir a Presidência da República, Lula recebeu em sua casa, em São Bernardo do Campo (SP), Mara Gabrilli. Durante 20 minutos, o presidente ouviu um relato que misturava chantagem e extorsão contra os donos da empresa de ônibus Expresso Guarará, pertencente à família de Mara Gabrilli. Para prestar serviços em Santo André (SP), cidade vizinha de São Bernardo do Campo, os proprietários da Expresso Guarará eram obrigados a pagar propina à Prefeitura do PT. Palavras de Mara Gabrilli:
- Contei como era o esquema, quem cobrava a propina, e como a Prefeitura tirou a licença para a empresa da minha família operar algumas linhas, em represália ao fato de meu pai não ter dado propina a partir de certo momento.
Mara Gabrilli não deixou dúvidas. Indicou para Lula os responsáveis pelo esquema de corrupção: o secretário de Serviços Municipais, Klinger Luiz de Oliveira (PT), o empresário Ronan Maria Pinto e o ex-segurança do prefeito Celso Daniel (PT), Sérgio Gomes da Silva, o "Sombra".
- Eu falei ao presidente sobre o pagamento da caixinha que meu pai era obrigado a fazer a cada dia 30. E falei da retaliação imposta à empresa desde que eu e minha irmã, Rosângela, denunciamos o fato ao Ministério Público.
Ao denunciar a corrupção em Santo André à CPI dos Bingos, em 2005, Rosângela Gabrilli afirmou que os donos de empresas de ônibus na cidade eram pressionados a contribuir para o caixa 2 do PT desde 1997, durante a segunda gestão do prefeito Celso Daniel. Cabia ao Expresso Guarará o repasse de R$ 40 mil mensais, em dinheiro vivo. Do depoimento de Rosângela:
- Os achaques eram feitos com intimidação e ameaça. Diziam que o Klinger tinha sempre um revólver preso na canela. Isso constrangia muito. E ele lembrava a cada momento: "Com o poder não se brinca, o poder tudo pode".
Antes de sair do apartamento de Lula, Mara Gabrilli ouviu o presidente dizer que tomaria providências e lhe daria uma resposta. Não foi o que aconteceu:
- Ocorreu justamente o contrário. Klinger soube, reclamou, e dias depois uma comissão de sindicância da Prefeitura se instalou na nossa empresa.
Celso Daniel foi sequestrado em 18 de janeiro de 2002, no início do ano que terminaria com a eleição do presidente da República. Celso Daniel era coordenador de campanha de Lula. O corpo do então prefeito foi achado dois dias depois. Os assassinos o torturaram antes de matá-lo, provavelmente para obter os números das senhas das contas secretas em paraísos fiscais no exterior onde, possivelmente, ele guardava dinheiro para a campanha do PT.
O médico João Francisco Daniel, irmão do prefeito morto, contou sobre a conversa que teve com Gilberto Carvalho (PT-SP), secretário de Governo de Celso Daniel, após a missa de sétimo dia, em 26 de janeiro de 2002. Importante ressaltar que, um ano depois, ao assumir o cargo de mais alto mandatário da nação, Lula nomeou Carvalho para o posto estratégico de chefe de gabinete do presidente. Lula levou-o de Santo André para Brasília.
Depois da missa de sétimo dia, Gilberto Carvalho esteve na casa de João Francisco Daniel e, emocionado, fez uma confissão que pediu para ser mantida em sigilo. Admitiu que, durante a administração Celso Daniel, entregou dinheiro repassado por empresas que mantinham contratos com a Prefeitura, diretamente para o presidente nacional do PT, deputado José Dirceu (SP). Declaração do médico João Francisco Daniel:
- Achei estranho Carvalho me contar isso, mas ele contou. Contou três vezes. Falou que, com muito medo, pegava seu Corsa preto e ia até São Paulo entregar o dinheiro para o então deputado José Dirceu.
Cerca de dez dias depois, Gilberto Carvalho voltou ao assunto com João Francisco Daniel, quando se queixou de Sérgio Gomes da Silva, o "Sombra", o ex-segurança de Celso Daniel acusado de ser o mandante da morte:
- O Gilberto disse que o Sérgio era muito violento, que constrangia os empresários colocando revólver na mesa quando ia conversar com eles.
Na terceira conversa, Gilberto Carvalho admitiu ter levado, de uma só vez, R$ 1,2 milhão a José Dirceu. Para João Francisco Daniel, Celso Daniel autorizara o esquema de corrupção, mas com a finalidade de dar dinheiro ao PT. E resolvera rompê-lo ao descobrir que parte substancial da propina acabava nas mãos de Sombra, Klinger Luiz de Oliveira e Ronan Maria Pinto.
- Quando ele ficou sabendo que esse grupo estava enriquecendo de maneira estratosférica, ele realmente tentou brecar aquele tipo de coisa.
Uma das funções de Celso Daniel, como coordenador da campanha de Lula, era arrecadar fundos para as despesas com a eleição. O "grupo" de Santo André, porém, teria decidido pôr as mãos no dinheiro. Por isso o prefeito teria sido torturado. Queriam informações sobre o paradeiro do caixa 2. Em seguida o eliminaram. João Francisco Daniel expôs o irmão ao Ministério Público:
- Não tive saída. Infelizmente, ele montou um caixa 2 em Santo André, para as campanhas do PT.
De fato, duas testemunhas revelaram ao Ministério Público as evidências de que Celso Daniel participava do esquema. Uma empregada doméstica que trabalhou para o então prefeito viu, oito meses antes do assassinato, três sacolas plásticas de supermercado, num canto da lavanderia do apartamento. As sacolas estavam abarrotadas de maços de dinheiro, preso por elásticos, em notas de R$ 10, R$ 50 e R$ 100, tudo sob um lençol branco.
O outro depoimento é de um garçom do restaurante Baby Beef, de Santo André, frequentado por Celso Daniel, Sombra, Klinger Luiz de Oliveira e Ronan Maria Pinto. Os quatro tinham o costume de sentar em volta da mesma mesa. O garçom viu Ronan, empresário do setor de transportes e de coleta de lixo, tirar da bolsa um maço de dinheiro e entregá-lo a Klinger. Vereador e secretário de Celso Daniel, Klinger Luiz de Oliveira tratou de esconder a soma sob o guardanapo, para que ninguém visse o que era. Em outra ocasião, o mesmo garçom reparou uma mulher chegar ao restaurante para entregar uma sacola cheia de dinheiro a Ronan Maria Pinto.
Declaração do promotor Roberto Wider Filho:
- Esses depoimentos mostram que Celso Daniel tinha envolvimento com o esquema de corrupção. A presença de notas de R$ 10 é um indicativo de que os recursos podem ter origem no esquema de caixinha de ônibus.
Para o Ministério Público, o esquema começou a implodir quando Celso Daniel descobriu que a propina não vinha irrigando os cofres do PT, como o prefeito desejava, mas morria nas mãos de Sombra, Klinger e Ronan.
Do promotor Roberto Wider Filho:
- Ele foi eliminado porque se opôs ao esquema ao verificar que o dinheiro estava sendo direcionado para os integrantes da quadrilha, e não mais para as campanhas eleitorais de seu partido.
Outro irmão do prefeito morto, Bruno Daniel, depôs à CPI dos Bingos:
- Há evidências de que existia na Prefeitura de Santo André um esquema de arrecadação para o PT. Suponho que Celso enveredou naquilo como um mal necessário para viabilizar as atividades do partido, e lamentavelmente deu no que deu. O que possivelmente aconteceu é que parcelas desses recursos começaram a ser destinadas para outras finalidades, razão pela qual Celso resolveu alterar a situação e esta pode ter sido a motivação do crime.
Bruno Daniel criticou o ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), designado pelo PT, com aval de Lula, para acompanhar o caso. Luiz Eduardo Greenhalgh defendia a tese de que o assassinato havia sido crime comum, sem vinculação com a política. O irmão Bruno Daniel não concordava:
- O povo de nossa cidade não aceita as explicações dadas até o momento, porque são superficiais e contraditórias para um crime que desde o início se revelou complexo. Falamos com outros membros do PT esperando trazer elementos para elucidar o caso. E o que posso afirmar é que poucas pessoas dentro do partido contribuíram para isso.
Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, ocupou papel central no caso Celso Daniel. Era pessoa de inteira confiança do prefeito. Exerceu a função de motorista e segurança particular de Celso Daniel. Ocupou cargo em comissão no gabinete do prefeito. Quando Celso Daniel foi deputado, nomeou Sombra como seu assessor parlamentar. Sombra era muito próximo.
O ex-motorista enriqueceu. Na noite do sequestro, Celso Daniel jantara com Sombra no sofisticado restaurante Rubayat, na zona sul de São Paulo. Os dois foram para lá no luxuoso automóvel Pajero de propriedade de Sombra. O carro foi abordado de forma suspeita na volta a Santo André, tarde da noite.
Apesar da experiência como segurança particular e de estar no comando de um veículo blindado, Sombra alegou problemas mecânicos que o levaram a diminuir a velocidade e a parar. Não ficou claro tampouco por que a trava da porta ao lado de Celso Daniel abriu, expondo o prefeito aos criminosos.
Os promotores suspeitam de que Sombra conhecia um dos acusados de atacar o prefeito. Falou-se até de um suposto pagamento de US$ 40 mil. Teria sido feito ali mesmo, na cena do crime, aos homens supostamente contratados para fazer o sequestro.
Um morador testemunha da ação dos criminosos, que agiram na região dos "três tombos", na zona sul de São Paulo, relatou que arrancaram Celso Daniel "como um animal" da Pajero. Enquanto isso, Sombra teria mantido atitude passiva e demonstrado "aparente cumplicidade".
Uma mulher passava pelo local na hora do sequestro. Celso Daniel ainda estava dentro do veículo, com a cabeça encostada no vidro. Ela viu Sombra fora da Pajero, com ar de tranquilidade, falando ao telefone.
Se já não houvesse a intenção de matar o prefeito, é possível que Celso Daniel tenha percebido, durante a ação dos criminosos, o envolvimento do "amigo" com os sequestradores. A solução seria eliminá-lo.
Antes de ser morto o prefeito foi barbaramente torturado. Num crime comum de sequestro, a vítima geralmente é poupada. A sua boa integridade física é condição para o pagamento do resgate. Celso Daniel foi torturado para que fornecesse informações aos criminosos. Declaração do perito criminal Carlos Delmonte Printes, que examinou o corpo de Celso Daniel:
- É absolutamente excepcional a ocorrência de morte em casos de sequestro-relâmpago. Com relação ao sequestro convencional, nunca examinei um caso em que houvesse ritual de tortura, crueldade e desproporcionalidade que verifiquei no exame do corpo do prefeito.
Como evidências da tortura, o perito criminal apontou a expressão de terror na face, queimaduras nas costas e lesões no corpo, provocadas por estilhaços de balas disparadas perto da vítima, com a finalidade de amedrontá-la. Para matá-lo, alvejaram-no oito vezes, diretamente no rosto, tórax, pernas e mãos.
O médico legista Paulo Vasques também viu o corpo de Celso Daniel. Confirmou a prática de tortura antes do assassinato. Referiu-se a marcas de coronhadas na cabeça e à rigidez muscular decorrente da tensão nervosa. Informou que o prefeito vestia outra calça quando o corpo foi encontrado, pois o traje não apresentava as marcas de tiro existentes no corpo dele.
Sérgio Sombra chegou a ficar oito meses na prisão, acusado de ser o mandante do crime. O STF (Supremo Tribunal Federal), por decisão do ministro Nelson Jobim, determinou a sua libertação. O mesmo Nelson Jobim impediu investigações sobre o envolvimento de José Dirceu com a corrupção em Santo André. Em seu segundo mandato como presidente da República, Lula nomeou Nelson Jobim (PMDB-RS) ministro da Defesa.
Na hora de dar explicações à CPI dos Bingos, Sérgio Sombra irritou os senadores. Insistia não saber por que a porta do carro blindado se abriu:
- A porta abriu de repente, do lado do Celso, não sei como.
Ao ser questionado sobre quatro depósitos bancários descobertos em sua conta, num total de R$ 40 mil, todos feitos por Luiz Alberto Gabrilli, proprietário da Expresso Guarará, Sombra saiu-se assim:
- Acho que ele se enganou, pode ter feito pagamento cruzado, por engano.
De acordo com o Ministério Público, empresários que mantinham contratos com a administração de Santo André eram forçados a entregar dinheiro vivo ao esquema, todos os meses. Durante uma época, por algum desarranjo na organização criminosa, a propina foi depositada diretamente na conta bancária de Sérgio Sombra. Ficou o rastro. Ainda na CPI, Sombra tentou explicar uma transferência bancária de Luiz Alberto Gabrilli, feita em 1997:
- Tinha vários depósitos para receber por serviços de segurança que prestei. Esse dinheiro, só fiquei sabendo agora que havia sido depositado por ele na minha conta. Não sei como foi parar na minha conta.
A Polícia Civil de São Paulo não responsabilizou nenhum dos atores políticos suspeitos de envolvimento no assassinato de Celso Daniel. O caso intrigou também pelas mortes violentas de seis pessoas que testemunharam ou estiveram, por algum momento, nas cenas do crime.
Entre os mortos, o garçom Antonio Palácio de Oliveira, que serviu Celso Daniel e Sérgio Sombra no restaurante Rubayat, pouco antes do sequestro. Ele chegou a receber um depósito bancário misterioso, no valor de R$ 60 mil, antes de morrer. Mas dois homens o perseguiram em sua motocicleta. Durante a fuga perdeu o controle, bateu num poste e perdeu a vida.
O homem que presenciou a morte do garçom e contou à polícia o que viu, também foi morto. Paulo Henrique Brito levou um tiro nas costas.
Investigações chegaram a apontar ligações de amizade entre Sombra e Dionísio de Aquino Severo, que teria namorado a ex-mulher de Sombra. Dionísio Severo, acusado de envolvimento no sequestro, foi resgatado de helicóptero de um presídio, de forma espetacular, dois dias antes do sequestro. Depois do crime, recapturado, o mataram numa cadeia em Guarulhos (SP).
Intrigante também a morte do investigador de polícia Otávio Mercier, que conversou com Dionísio Severo um dia antes da fuga do presídio. Foi alvejado por homens que tentavam entrar em sua casa.
Manoel Sérgio Estevam, o "Sérgio Orelha", abrigou Dionísio Severo em seu apartamento, logo após a morte do prefeito. Foi assassinado com vários tiros.
Por fim, morreu o homem que chamou a polícia ao achar o corpo de Celso Daniel, jogado em uma estrada de terra em Juquitiba (SP). Assassinaram Iran Moraes Redua com dois tiros.
Quatro anos depois da morte de Celso Daniel, a família do economista Bruno Daniel, irmão do prefeito assassinado, foi obrigada a deixar o País. Partiu às escondidas para Paris, onde o governo da França a recebeu como perseguida política no Brasil. Bruno Daniel, a mulher e os três filhos do casal, moradores de Santo André, não suportaram as ameaças de morte que se seguiram ao depoimento de Bruno, no qual ele acusou José Dirceu e Gilberto Carvalho de envolvimento no esquema montado por Celso Daniel.
Em abril de 2006, o Ministério Público abriu inquérito para investigar o ex-ministro e ex-deputado José Dirceu, acusado de se beneficiar do dinheiro desviado em Santo André. Gilberto Carvalho também foi objeto de investigação. Apesar disso, Lula o manteve na posição estratégica de chefe de gabinete do presidente da República.
José Dirceu e Gilberto Carvalho foram citados por crimes de formação de quadrilha, receptação e lavagem de dinheiro. O Ministério Público também anunciou investigação sobre a origem de R$ 500 mil supostamente repassados pelo PT ao advogado Aristides Junqueira, que foi contratado para defender o PT no caso Celso Daniel.
O Ministério Público acabou denunciando Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, Klinger Luiz de Oliveira, Ronan Maria Pinto e Maurício Mindrisz, que ocupou o cargo de superintendente da Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental) em Santo André. Todos foram acusados por crimes de formação de quadrilha, fraude e dispensa ilegal de licitação.
Conforme a denúncia, os quatro, em parceria, atuavam com o prefeito Celso Daniel para desviar recursos públicos. Formavam "quadrilha organizada estável", com o objetivo de "cumprir como meta estabelecida um mega-esquema de corrupção".
Para os promotores, Sombra, mesmo sem ocupar cargo na Prefeitura, exercia grande influência na administração municipal. O esquema favorecia Ronan Maria Pinto, dono de empresas de transporte e de coleta de lixo, que mantinham contratos com o governo municipal.
Uma dessas empresas, a Rotedali, foi contratada 12 vezes para executar serviços de limpeza, varrição e manutenção de aterro sanitário, em transações que envolveram cerca de R$ 50 milhões. Parte do dinheiro teria alimentado o caixa 2 do PT. Dos 12 contratos, dez foram celebrados sem licitação. A Justiça e o Tribunal de Contas do Estado contestaram cinco deles. Sombra foi sócio de Ronan em negócios com empresas de ônibus em Fortaleza e Cuiabá.
Trecho da denúncia dos promotores Roberto Wider Filho, Amaro José Thomé Filho e Adriana Ribeiro Soares de Morais:
"Sérgio, aproveitando-se de seu prestígio junto à administração, idealizou com Daniel a formação da sociedade delinquente e era um dos destinatários dos recursos ilícitos. Foi tesoureiro da campanha eleitoral de 1996. Arrecadou diretamente parte do dinheiro, que foi depositado na sua conta corrente."
No início do segundo mandato de Lula, em 2007, o Ministério Público pediu o bloqueio de bens do PT e de Gilberto Carvalho, no montante de R$ 5,3 milhões. O valor correspondia à estimativa de dinheiro desviado pelo esquema de corrupção na área de transporte público em Santo André. A ação civil pública também denunciou Sérgio Gomes da Silva, Klinger Luiz de Oliveira, Ronan Maria Pinto e vários empresários. Da denúncia:
"Formaram uma quadrilha determinada a arrecadar recursos através de achaques a empresários, bem como através de desvio de dinheiro dos cofres públicos municipais, conforme outras denúncias já ajuizadas, relativas a contratos de obras públicas e de coleta e destinação final de lixo, ambas recebidas judicialmente". Outro trecho da denúncia:
"Todos os recursos auferidos pela quadrilha, na concepção do finado prefeito Celso Daniel, deveriam financiar campanhas eleitorais do PT, tanto em âmbito municipal e regional quanto em âmbito nacional. O dinheiro amealhado era, em parte, separado e entregue a Gilberto Carvalho, que o transportava, em seu veículo particular, ao escritório de José Dirceu, que recebia os recursos ilícitos em espécie, na qualidade de presidente do PT, para o financiamento de campanhas do interesse daquela agremiação."
Em 9 de fevereiro de 2006, prestou depoimento ao Ministério Público o ex-secretário de Habitação de Mauá (SP), Altivo Ovando Júnior. Mauá, na Grande São Paulo, é vizinha de Santo André. A cidade foi governada pelo prefeito Oswaldo Dias (PT) de 1997 a 2000, período em que Altivo Ovando Júnior exerceu o cargo de secretário. Ele narrou fatos ocorridos durante a campanha de Lula a presidente da República, em 1998. Do depoimento:
"O declarante se recorda de que, no pleito de 1998, Lula compareceu no gabinete do prefeito de Mauá, oportunidade em que, utilizando termos chulos, cobrou de Oswaldo Dias maior arrecadação de propina em favor do PT."
A frase de Altino Ovando Júnior sobre o pedido de Lula:
"Ele dizia: 'Pô, Oswaldão, tem que arrecadar mais. Faz que nem o Celso Daniel em Santo André. Você quer que a gente ganhe a eleição como?"
materia fonte:  http://www.escandalodomensalao.com.br/cap08.php    







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Terça-feira, 25 de junho de 2013

Presidente do STF fala sobre reforma política e combate à corrupção













O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, destacou em entrevista concedida a jornalistas, no fim da tarde desta terça-feira (25), suas principais posições em relação à reforma do sistema político brasileiro e medidas pontuais de combate à corrupção. As declarações foram tema de reunião realizada horas antes entre o ministro e a presidente da República Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, a pedido da presidência da República. Em pauta, estava a resposta institucional à onda de manifestações realizadas em diversas cidades brasileiras ao longo das últimas semanas.
As posições externadas na reunião, ressaltadas na entrevista, conforme destacou o ministro, refletem suas opiniões pessoais como presidente do STF, não representando o posicionamento dos demais membros do colegiado.
Quanto à reforma política, Barbosa destacou a necessidade de ampliação das vias de representação direta da vontade popular, a abertura do sistema a candidaturas independentes do sistema partidário, a criação do voto distrital e a possibilidade de "recall" de políticos. Ele destacou também que o modo como são eleitos os principais representantes políticos do país é determinado pela Constituição Federal, o que implica que uma reforma política consistente dependerá de alterações constitucionais.
Representação direta
Para o ministro, as demonstrações de insatisfação popular levadas às ruas recentemente indicam que o sistema político atual atribui um peso excessivo aos partidos políticos. “Há um sentimento difuso na sociedade brasileira, uma vontade de diminuir ou mitigar o peso da influência dos partidos políticos sobre a vida política do país e sobre os cidadãos”, afirmou Barbosa.
Segundo ele, é necessário criar, paralelamente ao sistema partidário, outras formas de representação popular. “Sei bem que nenhuma democracia vive sem partidos políticos, mas há formas de introduzir pitadas de vontade popular, de consulta direta à população. Isso em nada se confunde com a ideia de supressão de partidos políticos”, sustenta.
Voto distrital e recall
O ministro disse apoiar a adoção do voto distrital como forma de garantir uma maior identificação entre o eleito e seu eleitorado, o que ajudaria a corrigir o que vê como uma  ausência de repercussão dos atos legislativos entre a população. Esse sistema também permitiria a adoção da possibilidade do “recall”, pelo qual os eleitores têm a possibilidade de revogar o mandato do seu representante e convocar novas eleições.
Candidaturas avulsas
A possibilidade de haver candidaturas avulsas, independentemente de partidos, também foi um ponto destacado por Barbosa. “Porque não permitir que o povo escolha diretamente em quem votar? Há democracias que admitem o voto avulso e têm sucesso”, afirma, lembrando que o prefeito da cidade de Nova Iorque, Michael Bloomberg, não tem vinculação partidária.
Suplentes de senadores
Um ponto abordado pelo ministro foi a persistência do atual sistema de suplência de senadores da República, pelo qual, no caso de um membro do Senado adoecer, falecer ou vir a ocupar um cargo no Executivo, ser substituído por um suplente que não foi eleito pelo voto popular. Haveria um grande número de vagas no Senado preenchidas por essa regra, que para Joaquim Barbosa seria uma “excrecência totalmente injustificada”.
Combate à corrupção
O presidente do STF ressaltou medidas necessárias para o combate à corrupção, destacando a Meta 18 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que orienta a Justiça brasileira a dar prioridade aos julgamentos de casos que envolvem ações de improbidade administrativa e crimes contra a administração pública.
Também foram abordadas medidas para reduzir desvios dentro da justiça, entre elas, a alteração dos critérios de promoção de magistrados. Hoje, há uma alternância entre critérios de antiguidade e promoções por merecimento, mas estas acabam refletindo mais as conexões políticas do candidato do que sua capacidade profissional. “É preciso mitigar ou suprimir o peso da política na carreira de juízes em todo o território nacional”, sustentou.
Outro ponto destacado foi a necessidade de impedir advogados de atuar em tribunais nos quais tenham parentes ocupando o cargo de magistrados. E também alterar a composição dos tribunais eleitorais para impedir a dupla atuação de parte de seus componentes como advogados e como julgadores. Hoje esses tribunais, incluindo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), são compostos por sete juízes, dos quais um terço são advogados.
A coletiva desta terça-feira (25) foi realizada no plenário do CNJ, também presidido pelo ministro Joaquim Barbosa, devido à indisponibilidade de salas nas dependências do STF.
Veja a íntegra da entrevista:

Áudio da entrevista do ministro Joaquim Barbosa (43 minutos):




fonte:Notícias STF
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Carta revela envolvimento de tucanos em esquema pesado de corrupção



estudantes da usp
Alckmin enfrenta uma investigação sobre a corrupção no governo tucano paulista
O escândalo que envolve a alta cúpula do governo tucano no Estado de São Paulo ganhou, nesta sexta-feira, mais um ingrediente explosivo. Uma carta, datada de 2008, encaminhada por um funcionário da Siemens à matriz, na Alemanha, revela que a formação de cartel e um pesado esquema de corrupção, com o pagamento de propinas a funcionários públicos da confiança de governadores como José Serra e Geraldo Alckmin, não eram exclusivos da área de transportes. Ocorrem nas demais instâncias da administração. O documento originou apuração sobre ilegalidades nas empresas públicas ligadas ao sistema de trens e metrô paulistas e do Distrito Federal.
Em matéria divulgada na última edição do diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo, os jornalistas Fernando Gallo e Fausto Macedo acrescentam que “a carta que levou a investigações, no Brasil e na Alemanha, sobre irregularidades cometidas pela Siemens em licitações e formação de cartel no sistema metroferroviário cita ‘práticas ilícitas’ não só nos transportes, mas também nos setores de energia e de equipamentos médicos da empresa. Para os investigadores, a rotina denunciada no documento, enviado em junho de 2008 à matriz da multinacional, engloba fraudes em concorrências públicas e pagamento de propinas a agentes públicos brasileiros”.
“A carta com as acusações, que hoje os investigadores sabem ser de um ex-executivo da multinacional, foi enviada ao ombudsman da Siemens na Alemanha e a autoridades brasileiras em junho de 2008. Embora fosse anônima, a riqueza de detalhes que continha em suas cinco páginas, 77 tópicos e seis anexos levou os investigadores a deflagrar uma apuração sem precedentes. Na Siemens, resultou na demissão da cúpula em diversos países – inclusive no Brasil. Em muitos países, resultou também na instauração de procedimentos investigatórios pelos órgãos competentes”, acrescenta.
Segundo a reportagem, o autor da denúncia que colocou a Siemens no centro do grande escândalo mundial não fornece detalhes sobre malfeitos nessas áreas específicas nem cita nomes ou esferas de governo. “No Brasil, a multinacional alemã tem contratos milionários com empresas de diversos governos. No federal, controladas da Eletrobrás como Furnas, Chesf e Eletronorte tem contratos com a empresa. No governo paulista, a Cesp contratou a Siemens em diversas ocasiões. Os investigadores veem o relato do denunciante como verossímil porque outras informações transmitidas na carta agora são confirmadas pelos seis executivos que trabalharam na Siemens e firmaram, em 22 de maio de 2013, acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). São subscritores do pacto o Ministério Público Federal e o Estadual”.
Quatro executivos brasileiros e dois alemães da Siemens, que ocupavam cargos do alto escalão da companhia, revelaram a formação de um cartel no sistema metroferroviário de São Paulo, situação já apontada pelo autor da carta.
“É impressionante observar que, apesar de todos os escândalos e consequências para toda a companhia, a Siemens Brasil continua pagando propinas no Brasil para conseguir contratos lucrativos”, acentuou o denunciante. “Espero que as informações mencionadas possam ajudá-lo em sua difícil função como ombudsman em uma companhia que não aprendeu com as lições do passado.”
Trechos da carta:
“Eu gostaria de trazer para o seu conhecimento alguns fatos e documentos que demonstram práticas ilícitas adotadas pela Siemens no Brasil, nos dias de hoje e no passado, particularmente nos seguintes projetos: CPTM Linha G (Linha 5 do Metrô de São Paulo), CPTM Série 3000 e contrato de manutenção do Metrô-DF.”
“Esse tipo de prática não é privilégio da divisão de transportes. Elas também são comuns nas áreas de transmissão e distribuição de energia, geração de energia e na divisão de sistema de saúde, que trabalham com empresas públicas.”
“Essa carta e os documentos anexados a ela serão distribuídos às autoridades brasileiras que estão investigando o caso de pagamento de propina pela Alstom em diversos projetos do Brasil, dentre os quais a da linha G da CPTM.”
“É surpreendente observar que, apesar dos escândalos e das consequências para toda a companhia, a Siemens Brazil continua a pagar propina no País para ganhar contratos rentáveis.”
fonte:http://correiodobrasil.com.br

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Vídeo que circula em Portugal sobre o ex-presidente Lula!

Assistam também este vídeo
LULA x DILMA, QUEM É PIOR? http://youtu.be/5w8K3epSRJU
http://youtu.be/JRcuQrMgLfY
Essa postagem não tem nenhum vinculo partidário, inclusive sou a favor da politica menos representativa e mais participativa.

FONTE:https://www.youtube.com

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Aécio Neves  QUER

Conversar

Aécio Neves para os brasileiros: quem muda o Brasil é você  Conversar

  Senador Aécio Neves, presidente do PSDB, afirma que quem muda o Brasil, todo dia, é o brasileiro -- que acorda cedo para trabalhar, que economiza para pagar as contas, que estuda e que merece um governo que o ajude a dar o próximo passo. Vamos conversar?



MP abre inquérito para investigar repasse de verbas do governo mineiro a rádio de Aécio

Irmã do ex-governador era a gestora de Comunicação do governo tucano e responsável pela destinação dos recursos de publicidade oficial
Carvalho

Aécio Neves enfrenta sucessão de escândalos políticos (Foto: Antônio Cruz/ABr)




























De acordo com o site PT na Câmara, o Ministério Público Estadual de Minas Gerais (MPE-MG) decidiu instaurar um inquérito civil contra o senador Aécio Neves (PSDB) para apurar os repasses de verbas do governo do estado para a rádio Arco-Íris (Jovem Pan BH). Dois dos sócios da empresa de comunicação são o próprio senador tucano e a sua irmã, Andrea Neves, que também é sócia de outras duas empresas que receberam, segundo o MPE, verbas do governo Aécio: a Rádio São João Del Rei S/A e a Editora Gazeta de São João Del Rei Ltda.
Atualmente, Andrea é presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) e era gestora de Comunicação Social do governo e responsável pelo controle do gasto na área de comunicação entre 2003 a 2010, período investigado pelo Ministério Público. “Ela (Andrea) é quem definia para onde iam as verbas publicitárias. Aqui nós temos uma relação incestuosa do público com o privado. A rádio recebeu recursos públicos (alega o senador que de forma legal) e os destinou para, entre outras coisas, comprar um Land Rover que o ex-governador fazia uso privado. Essas coisas têm causado indignação na opinião pública mineira”, afirmou a deputada federal Margarida Salomão (PT), em entrevista ao site PT na Câmara.
Para o deputado federal Padre João (PT), o MPE despertou para as irregularidades do governo de Aécio Neves. “O Ministério Público tem um papel importante, no entanto, eles ficaram indiferentes durante quase dez anos em relação ao desvio do dinheiro público praticado na gestão tucana. Nós acreditamos nesse despertar do MP. Espero que ele cumpra, de fato, o papel a ele delegado. O povo não pode ser punido com a má destinação ou desvio de recursos público.”
A ligação de Aécio Neves com a Rádio Arco-Íris só foi descoberta porque o senador teve a carteira de habilitação (vencida) apreendida, após se recusar a fazer o teste do bafômetro em uma blitz no Rio de Janeiro. O carro dirigido pelo tucano estava em nome da empresa de comunicação.
Outro processo
Além do inquérito que investigará o repasse de verbas para empresas de comunicação, recentemente, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) decidiu que o senador Aécio Neves continua réu em ação civil por improbidade administrativa movida contra ele pelo MPE.
fonte: http://revistaforum.com.br/blog


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Solidariedade deve nascer com bancada na Câmara Municipal

11 de setembro de 2013
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Bernardino (E) e Thiago Duarte são cobiçados pelo Solidariedade
Foto: Franciele Caetano / Câmara Municipal
Assim que for reconhecido pelo Tribunal Superior Eleitoral, o Partido da Solidariedade deve contar com bancada na Câmara Municipal de Porto Alegre. O primeiro nome é o do vereador Cláudio Janta (PDT). Presidente da Força Sindical no Rio Grande do Sul desconversa quando questionado, mas nos bastidores tem trabalhado para atrair apoios à nova sigla que tem como base a sua central sindical. “Já temos um médico, um sindicalista e um tradicionalista; agora precisamos de um boleiro”, disse ao vereador Tarciso Flecha Negra (PSD). O médico é Thiago Duarte (PDT). O tradicionalista é Bernardino Vendrúsculo (PSD). O sindicalista é o próprio Janta que ainda tenta atrair Mauro Pinheiro (PT).
O atual presidente da Câmara, Thiago Duarte, não nega o convite e nem é veemente ao falar sobre a possibilidade de deixar o PDT. Ao assumir o cargo levou a bandeira do partido para a tribuna da casa. Dr. Thiago não tem bom relacionamento com o prefeito José Fortunati e a relação tem apenas se deteriorado ainda mais com os reforços às críticas que faz à gestão da Saúde no município.
Bernardino está descontente com o PSD. A insatisfação cresceu em um almoço na última segunda-feira na sede do partido. O vereador sentiu-se escanteado. No almoço estava presente também Wambert Di Lorenzo. O tucano deve ingressar no PSD na próxima semana. A presença do partido em gestões do PSDB e do PT também é motivo de descontentamento. “Somos cobrados por isto”, afirma. A possibilidade de adesão ao Solidariedade é concreta.
E Bernardino não quer ir sozinho. Se sair, pretende levar junto seu colega de bancada Tarciso Flecha Negra. Mesmo se dizendo com a liberdade que o partido lhe dá para atuar, o craque gremista alerta que sente abandonado pela direção municipal. “Somos como o guri carente que quer um abraço do papai e da mamãe e este abraço não vem”, salienta. Tarciso diz que a parceria de Bernardino é importante para ele e não quer ficar sozinho na bancada. Se sair um, saem os dois.
Articulador das filiações, Cláudio Janta diz que é candidato a deputado federal pelo PDT. No fundo teme que o partido não lhe dê legenda para a disputa. “O PDT é que não me quer”, lamenta.
FONTE:http://wp.clicrbs.com.br/andremachado








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terça-feira, 3 de setembro de 2013


A verdade por trás destes 39 Ministérios do Governo Federal


 Esses Ministérios nada mais sao que um curral eleitoreiro ,e um cabide de empregos que custam bilhões aos cofres nacionais ,deveriam ser reduzidos a no máximo 20 ou a metade ,com profissionais de cada área ,para uma verdadeira administração eficiente publica .

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28/08/2013 - 17h24

Na TV, PT exibe protestos e compara Dilma e Lula a líderes como Mandela e Gandhi

 VERA MAGALHÃES
EDITORA DO PAINEL
Inserção de TV do PT que vai ao ar a partir desta quarta-feira (28) à noite exibe imagens dos protestos que se espalharam pelo país depois de junho intercaladas com cenas de Lula e Dilma Rousseff para pregar que a política é a responsável por levar às grandes transformações sociais.
Em vídeo de forte apelo emocional, concebido pelo jornalista e marqueteiro João Santana e pelo publicitário Marcelo Kertész, um narrador constrói um discurso voltado prioritariamente aos jovens e que vai na contramão de um dos motes das passeatas: a negação da política e dos partidos.
Assista ao vídeo em tablets e celulares  
"Acredite na política'', prega o locutor com voz experiente, como a dar um ''conselho'' aos jovens que foram às ruas em todo o país.
Entremeando em ritmo frenético imagens de Lula e Dilma às de outros líderes políticos brasileiros e mundiais, como Nelson Mandela, Mahatma Gandhi, Tiradentes, Abraham Lincoln, Getúlio Vargas, Fidel Castro e Martin Luther King --cujo famoso discurso "I Have a Dream'' completa 50 anos--, a propaganda petista investe na narrativa de que só por meio da política podem-se promover as mudanças que as ruas exigiram nas jornadas de junho.
"A política sempre foi capaz de mudar o mundo. E o mundo sempre foi capaz de mudar a política. Quando o mundo muda a política, ela não está acabando: ela está melhorando'', diz a propaganda petista.
No final, se sucedem imagens de Lula nas Diretas Já e nas greves do ABC, outras dele como presidente e de Dilma em sua posse, ao lado de números de realizações dos governos petistas.
E o slogan, numa tentativa de associar o PT à mudança: "Venha mudar com a gente, a gente quer continuar mudando com você''.
"É uma declaração de amor à política'', resumiu à Folha um interlocutor petista.
Os comerciais serão exibidos no horário da propaganda partidária destinado aos diretórios estaduais petistas.

 

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 A guerra das togas, por Sandro Vaia

O Brasil é um país pitoresco. Quando parece que o apocalipse se aproxima, tudo vira pizza.
Foi mais ou menos o que aconteceu no Supremo Tribunal Federal durante o julgamento dos recursos dos mensaleiros condenados a vários anos de prisão.
Na primeira semana de julgamento dos recursos, dois dos principais juízes - o áspero presidente Joaquim Barbosa e o sibilino Lewandowski - trocaram alguns insultos que pareciam irreparáveis.
O mais grave deles foi proferido por Joaquim Barbosa em relação a Lewandowski.
O presidente do STF acusou o ministro blandicioso e maneiroso de querer fazer “chicana”, o que em juridiquês equivale mais ou menos a gritar “juiz ladrão” na arquibancada.
Barbosa foi acusado de prepotente e autoritário, o que não escapa muito do senso comum sobre o comportamento dele desde que assumiu sua cadeira no Supremo, e mais ainda quando assumiu a presidência, por uma regra que obriga a rotatividade entre eles no cargo máximo.
Sim, Barbosa não é propriamente um gentleman.
Chegaram a escrever aqui mesmo, neste blog (e o dono do blog pode muito bem escrever o que lhe dê na telha) que a destemperança do ministro tem alguma coisa a ver com a questão racial.
Discussão ociosa, excelente para ganhar tempo e para provocar polêmica. Acusar alguém de racista hoje em dia é um esporte mais popular que o críquete na Índia.
O que acontece na verdade é o seguinte: Barbosa não é propriamente um moço de fino trato e se há alguma coisa que ele não tem de admirável são os bons modos.


É grosso, mal educado, boquirroto, e já demonstrou isso muitas vezes, principalmente quando mandou um juiz calar a boca e dizer que ele só poderia falar com sua expressa autorização durante um encontro com entidades classistas de juízes para debater a aprovação de uma lei que criava novos tribunais federais - ao custo, segundo ele, de 8 bilhões de reais.
O que vamos fazer? Jogá-lo na fogueira com a sua toga esvoaçante? Condená-lo por ser um Pai Tomás que foi nomeado ministro do Supremo por isso e mandar que fique no seu lugar?
O fato é que o que ele denunciou - que o ministro Lewandowski estava tentando fazer “chicana” e diminuir a pena dos mensaleiros através de recursos jurídicos protelatórios - era uma absoluta verdade, e o grito de Barbosa acordou os espíritos adormecidos.
Jamais alguém deveria pensar em Barbosa presidente. Jamais alguém deveria sonhar com salvadores da Pátria e homens providenciais. A História ensina que homens providenciais sempre resultaram em tragédias.
Mas o fato é que o Barbosa casca grossa, mal educado, impertinente, petulante e autoritário matou o ovo da serpente ainda no ninho. Jogou luz sobre a chicana que se articulava e a matou no nascedouro.
Conclusão: mais vale um Barbosa estúpido na mão que um Lewandowski faceiro, elegante e sibilino voando na construção de sua sutil chicana cheia de mesuras.

Sandro Vaia é jornalista. Foi repórter, redator e editor do Jornal da Tarde, diretor de Redação da revista Afinal, diretor de Informação da Agência Estado e diretor de Redação de “O Estado de S.Paulo”. É autor do livro “A Ilha Roubada”, (editora Barcarolla) sobre a blogueira cubana Yoani Sanchez e "Armênio Guedes, Sereno Guerreito da Liberdade"(editora Barcarolla). E.mail: svaia@uol.com.br
 fonte:http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2013/08/23/a-guerra-das-togas-por-sandro-vaia-507931.asp

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José Serra diz que pode participar de prévias no PSDB

  • Ex-governador diz que aceitaria participar da disputa interna dependendo das condições e ‘competitividade entre os candidatos’





















































Ex-governador visitou o Senado nesta quarta-feira Foto: Michel Filho / Agência O Globo




















































Ex-governador visitou o Senado nesta quarta-feira Michel Filho / Agência O Globo
BRASÍLIA — Um dia depois de o presidente nacional do PSDB e pré-candidato a presidente, Aécio Neves (MG), anunciar que aceita a realização de prévias para escolha do candidato do partido ao Planalto, o ex-ministro José Serra desembarcou em Brasília. O propósito era trazer uma proposta sobre destinação de recursos da União à Saúde, mas Serra admitiu que poderá se lançar candidato à presidente da República no ano que vem. Ele também afirmou que pode participar de prévias, mas que isso depende das condições dessa disputa no PSDB.
— Fiquei sabendo pelos jornais que o Aécio apoia as prévias. Ele está falando como presidente de um partido, embora seja candidato. Eu quero saber quais são as condições em que seriam realizadas essas prévias, a abrangência (numero de participantes), os prazos, a taxa democrática de participação (que gente fora do partido possa votar), e as condições de competitividade dos candidatos nessas prévias. Elas devem ser iguais entre todos. Esclarecido isso, é possível que eu seja candidato à presidência da República, como o (senador) Álvaro Dias também já se manifestou. Isso depende das regras que vão ser propostas — disse Serra ao final de encontro com o líder do partido no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP).
Assediado pelo PPS para se filiar e disputar pelo partido a presidência da República, Serra tem negociado com o presidente do partido, Roberto Freire, mas até agora não deu uma resposta ao PSDB se sai ou fica. Desde a última pesquisa Datafolha, em que aparece num dos cenários com 14% das intenções de votos, o grupo político de Serra, principalmente do Diretório de São Paulo, tem se manifestado a favor das prévias.
O ex-ministro não quis comentar se aceita participar das prévias nas condições propostas por Aécio, que disse que aceita entrar na disputa somente se acontecer após outubro, após o fim do prazo de filiações partidárias, o que inviabilizaria migração de Serra para outro partido.
— Eu não entro nesse debate — disse.
Serra ainda deixou um recado sobre a realização das prévias no PSDB:
— Certamente vão ser apresentadas propostas boas, e não restritivas, só para parecer que está simulando uma consulta. Vamos aguardar — disse.
A justificativa da visita de Serra à Brasília foi trazer a proposta de substitutivo a proposta de iniciativa popular da Associação dos Médicos do Brasil (AMB), que vincula recursos da União para financiar a Saúde. Antes do encontro com Aloysio Nunes, Serra evitou falar sobre as prévias.
Desde a convenção do PSDB, no inicio do ano, em que Aécio foi lançado pré-candidato, que os dois não se encontravam em público. Hoje o afastamento chegou ao fim: Aécio deixou o plenário e foi ao gabinete de Aloysio para prestigiar a entrega da proposta de Serra para a Saúde. Ficou lá por poucos minutos. Não deu tempo nem para tirar fotos.
Questionado se tinha cobrado de Serra uma resposta sobre as prévias, Aécio respondeu:
— Só vim dar um abraço. Já falei o que tinha de falar sobre isso ontem, agora eu vou trabalhar, cuidar da vida.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/jose-serra-diz-que-pode-participar-de-previas-no-psdb-9648295#ixzz2ciRGisvZ

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