Julgamento do mensalão - 12/09/2013- final
18:36 – A sessão plenária é interrompida. Na próxima
quarta-feira o voto do decano Celso de Mello desempatará o julgamento.
18:35 – Marco Aurélio Mello finaliza o voto e empata o
julgamento em cinco a cinco.
18:30 – Em seguida, Marco Aurélio destaca que Barroso criticou o
plenário do STF
ao afirmar que, se votasse no mérito do mensalão, teria entendimento
diferente do plenário. “Vejo que o novato parte para a crítica ao
próprio colegiado. Precisamos nos completar mutuamente”, diz Marco
Aurélio, lembrando em seguida que Barroso elogiou um dos réus do
processo. No final de agosto, Barroso disse que lamentava a condenação
de "um homem que
participou da resistência à ditadura no Brasil, em um tempo em que isso
exigia
abnegação e envolvia muitos riscos". "Lamento condenar alguém que
participou da
reconstrução democrática do país. Lamento, sobretudo, condenar um homem
que,
segundo todas as fontes confiáveis, leva uma vida modesta e jamais
lucrou
financeiramente com a política", disse na ocasião.
12/09/2013
às 18:21Barroso decide dar um piti; Marco Aurélio o enfrenta com brilho e o chama de “novato”
Roberto
Barroso decide dar um piti. Diz que serve à Constituição, não à
multidão. Está querendo dizer, por acaso, que o mesmo não se dá com os
outros? Lembro que ele foi o primeiro a afirmar que voto contrário ao
dele era “casuísmo”. Ninguém atacou o seu voto, é bom deixar claro. Ele,
sim, foi deselegante com os demais. Marco Aurélio enfrenta Barroso e o chama de “novato”.
Barroso
foi, sim, extremamente agressivo com Marco Aurélio e com o STF. Marco
Aurélio está de parabéns. E Barroso, finalmente, se revela.
18:15 – O ministro Gilmar Mendes pede a palavra para ressaltar as
consequências que a decisão do STF sobre os embargos infringentes podem
ter “É preciso que se preste atenção na repercussão que esta discussão
terá sobre os jovens juízes que militam em todas as instâncias. Por que
não se usam
embargos infringentes nas punições que os pais aplicam aos filhos? Ou em
todas
as outras relações? É um amontoado de contradições que se avoluma cada
vez que
se pensa nessa questão”, critica.
12/09/2013
às 18:13Um grande momento de Marco Aurélio: “Que responsabilidade, hein, ministro Celso de Mello?”
Marco Aurélio
lembra que o Supremo cresceu num momento de descrédito das
instituições. E afirma, em seguida, que está a um voto do descrédito.
Olha para Celso de Mello e diz: “Que responsabilidade, hein, ministro
Celso de Mello?” O decano apenas sorri.
fonte:http://veja.abril.com.br/cobertura/julgamento-do-mensalao-12-09-2013.html
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