quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Líderes do grupo Black Bloc são presos no Rio por suspeita de vandalismo


Do UOL, no Rio


  • Alessandro Costa/Agência O Dia/Estadão Conteúdo
    Polícia Civil do Rio apreende um menor de idade em casa, em Pilares, na zona norte. O jovem é investigado por envolvimento com o grupo anarquista "Black Bloc"
    Polícia Civil do Rio apreende um menor de idade em casa, em Pilares, na zona norte. O jovem é investigado por envolvimento com o grupo anarquista "Black Bloc"
Três administradores da página no Facebook atribuída ao grupo anarquista "Black Bloc" foram presos na madrugada desta quarta-feira (4) pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. A operação da DRCI (Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática) também resultou na apreensão de dois menores também investigados por envolvimento com a atividade.
As pessoas que se autodenominam black blocs são conhecidas por atuar na linha de frente das manifestações públicas que se espalharam pela cidade. Para a polícia e o governo do Estado, o grupo anarquista é responsável pelas várias cenas de vandalismo que ocorreram nos protestos.
Um dos líderes do Black Bloc, cuja identidade não foi revelada, foi detido em casa, no bairro Cachambi, na zona norte do Rio.
Durante a operação, os agentes apreenderam máscaras, computadores, arma e imagens de pedofilia. O inquérito da DRCI sobre o caso corre em sigilo por determinação da Justiça.
Na página do Black Bloc no Facebook, há mensagens de repúdio às prisões. Os administradores da página dizem que a ação policial é "ditatorial".
Na noite de terça-feira (3), duas pessoas foram detidas e conduzidas à delegacia por policiais militares durante um protesto denominado "baile de máscaras", na Cinelândia, no centro.
No ato, os PMs cumpriram pela primeira vez a decisão judicial que obriga a identificação criminal de pessoas que estejam usando máscaras durante manifestações públicas no Rio. Com isso, se necessário, o manifestante pode ser levado à delegacia.

Segundo o delegado titular da DRCI, Ruchester Marreiros, 18 pessoas supostamente envolvidas em atos de vandalismo durante as manifestações que ocorrem desde junho já tiveram os nomes identificados pela Polícia Civil.
A Ceiv (Comissão Especial de Investigação de Atos de Vandalismo em Manifestações Públicas), criada por decreto pelo governador Sérgio Cabral (PMDB) no fim de julho, informou que há outras 50 pessoas identificadas apenas por fotos e vídeos.
A comissão é composta por integrantes do MPE (Ministério Público Estadual) do Rio, das polícias Militar e Civil e da Secretaria Estadual de Segurança Pública.
fonte: http://noticias.uol.com.br

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