segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Na moral, não faço ideia de onde iremos parar com tanta besteira proferida por essa criatura!!!!

Mulher não deve ter os direitos do homem, defende Feliciano

As pérolas do pensamento do pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, continuam surpreendendo. Em entrevista ao livro "Religiões e política; uma análise da atuação dos parlamentares evangélicos sobre direitos das mulheres e LGBTs no Brasil", ele disse que a concessão à mulher de direitos iguais ao homem prejudica a família. Por isso, ele é contra.

Em junho de 2012, conforme transcrito na página 155 do livro, ele disse que "quando você estimula uma mulher a ter os mesmos direitos do homem, ela querendo trabalhar, a sua parcela como mãe começa a ficar anulada, e, para que ela não seja mãe, só há uma maneira que se conhece: ou ela não se casa, ou mantém um casamento com uma pessoa do mesmo sexo, e que vão gozar dos prazeres de uma união e não vão ter filhos”.
No trecho acima, como se percebe, aparece a obsessão de Feliciano: a homossexualidade.

Para ele, conforme registrou o livro, o direito de igualdade das mulheres, no mercado de trabalho, é “uma maneira sutil de atingir a família”.

O pastor continuou o seu raciocínio, voltando à sua 

obsessão: “Quando você estimula as pessoas a liberarem os seus instintos e conviverem com pessoas do mesmo sexo, você destrói a família, cria-se uma sociedade onde só tem homossexuais, você vê que essa sociedade tende a desaparecer porque ela não gera filhos".
Hildete Pereira de Melo, pesquisadora de relações de gênero e mercado de trabalho, afirmou fica claro nas afirmações que Feliciano é misógino e homofóbico.
“Desde a invenção da pílula anticoncepcional, os casais heterossexuais podem manter vida sexual ativa sem que a gravidez ocorra”, disse. “Atribuir aos homossexuais a responsabilidade pela destruição da família é um delírio.” 
O pesquisador Paulo Victor Lopes Leite, do Instituto de Estudos da Religião (Iser) e um dos responsáveis pelo livro, disse que a visão que Feliciano tem sobre o papel da mulher na sociedade é a mesma dos integrantes da Frente Parlamentar Evangélica.

Afirmou que esses parlamentares “trabalham com a ideia de pânico moral, que se manifesta sempre que qualquer atitude ou comportamento se mostra diferente do conceito de família patriarcal, com pai, mãe e filhos”.
E esse pânico moral, disse Leite, levam os parlamentares evangélicos a “rejeitarem qualquer transformação natural da sociedade, como o casamento igualitário e a necessidade de se discutir a legalização do aborto”.

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