CGU- Falsificação de diploma do ensino médio. CASO #Rosemary do #LULA

A destituição do serviço público da ex-chefe do gabinete regional da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha foi determinada por 11 irregularidades cometidas no exercício de sua função pública, entre eles recebimento de propina, conforme análise final da CGU (Controladoria Geral da União) sobre o caso. A medida foi adiantada pela Folha de S.Paulo na edição de ontem.
Com a decisão, Rosemary está impedida de ocupar novamente qualquer cargo público. A punição não tem prazo determinado. Isso porque as condutas irregulares de Rose, como é conhecida, foram consideradas graves. Entre elas, improbidade administrativa. Ainda cabem eventuais recursos na Justiça. Na esfera administrativa, o processo está encerrado.
A conclusão pelas irregularidades é de uma comissão formada por servidores da CGU, que conduziu um PAD (Processo Administrativo Disciplinar) após recomendação de sindicância instaurada pela Casa Civil no início deste ano.
No final de 2012, Rosemary tornou-se um dos alvos da investigação deflagrada na Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, sobre um esquema de venda de pareceres e tráfico de influência no governo. Indiciada por formação de quadrilha, ela pediu exoneração do cargo em dezembro. (das agências)
SERVIÇO
A punição a Rosemary será oficializada no “Diário Oficial da União"
Quando: Na edição de hoje
Onde: http://portal.in.gov.br/.
Irregularidades cometidas, segundo a CGU
1) Recebimento de R$ 12,5 mil em propina, pelos irmãos Paulo e Rubens Vieira, para custeio de despesas pessoais. Defesa diz que dinheiro não tem relação com cargo.
2) Pedido de nomeação da filha e de outras pessoas para os irmãos Paulo e Rubens Vieira. Defesa diz serem indicações fruto de amizade.
3) Falsificação de contratos para viabilizar contrato com a estatal Cobra. Defesa diz que caso é alvo de processo criminal e conclusão não caberia à comissão da CGU.
4) Falsificação de diploma do ensino médio. Defesa diz que ela cursou, mas não obteve diploma por “complicações financeiras” com escola.
5) Troca de favores com Paulo Vieira para aquisição de franquia da empresa Red Ballon. Defesa nega.
6) Tráfico de influência para a nomeação dos irmãos Paulo e Rubens Vieira para direção em agências reguladoras. Defesa diz que ela não tinha poder ou atribuição de influenciar indicação.
7) Providências para reconhecimento de curso de Medicina. Defesa diz que ela só buscou informações sobre processo no MEC.
8) Recebimento de viagem de cruzeiro em navio, pela empresa Formitex, em troca de intermediar reunião com o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT). Defesa diz que viagem foi presente de aniversário de Paulo Vieira, seu amigo.
9) Uso do cargo para obter desconto em carro. Defesa diz que abatimento se deu por ela ser cliente VIP da Volkswagen.
10) Pedido de ingressos para eventos culturais e shows. Defesa nega.
11) Uso de veículos oficiais para fins particulares. Defesa diz que uso foi para consultas médicas em horário de trabalho e nega irregularidade.
FONTE:tablet.opovo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário