Pela primeira vez, vejo cartório eleitoral tomar partido, diz Simon sobre problemas da Rede
Em pronunciamento nesta terça-feira (1º), o senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse que será "uma situação muito negativa" se o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) negar o registro à Rede Sustentabilidade para disputar
as próximas eleições. A ex-senadora e ex-ministra Marina Silva é uma das
líderes da nova agremiação.
Simon disse que a ex-senadora cumpriu todas as exigências para a
criação de um partido, observando que mais de 90 mil das assinaturas
necessárias à criação da nova agremiação estão paradas nos cartórios
eleitorais.
"Pela primeira vez na vida vejo cartório eleitoral tomar partido e de repente decidir a criação de um partido", afirmou o parlamentar, acrescentando que a Justiça Eleitoral inexiste nos municípios e que seus cartórios somente funcionam onde dispõem do trabalho de funcionários cedidos pela prefeitura.
O senador comentou matéria publicada pelo jornal O Globo segundo a qual os partidos montaram um balcão de negócios para atrair a filiação de parlamentares. De acordo com Simon, cada parlamentar vale dois segundos de propaganda eleitoral na televisão e leva para o partido dinheiro do Fundo Partidário.
O parlamentar lamentou que o presidente do Supremo Tribunal Federal
(STF), ministro Joaquim Barbosa, defenda a criação de cláusulas de
barreira eleitorais, depois que o projeto criando essas barreiras,
aprovado no Congresso, foi derrubado pelo próprio STF. De acordo com o
senador, as cláusulas de barreira – que exigem um número mínimo de
votos, com distribuição nacional, para que o partido obtenha
representação nos parlamentos, tempo na propaganda de TV e acesso ao
fundo partidário – impediram o funcionamento, nesta Legislatura, do 3º
maior partido da Alemanha, que não obteve o número mínimo de votos na
última eleição; e impede o funcionamento da maioria dos 78 partidos
existentes nos Estados Unidos.
O senador foi aparteado pelos colegas Jorge Viana (PT-AC) Eduardo Suplicy (PT-SP) e Casildo Maldaner (PMDB-SC).
"O TSE dá autorização para criar tudo o quanto é partido e nega para uma pessoa que fez 20 milhões de votos na última eleição [para presidente]?", disse Simon, lembrando que o tribunal autorizou a criação de mais dois partidos na semana passada.
"Pela primeira vez na vida vejo cartório eleitoral tomar partido e de repente decidir a criação de um partido", afirmou o parlamentar, acrescentando que a Justiça Eleitoral inexiste nos municípios e que seus cartórios somente funcionam onde dispõem do trabalho de funcionários cedidos pela prefeitura.
O senador comentou matéria publicada pelo jornal O Globo segundo a qual os partidos montaram um balcão de negócios para atrair a filiação de parlamentares. De acordo com Simon, cada parlamentar vale dois segundos de propaganda eleitoral na televisão e leva para o partido dinheiro do Fundo Partidário.
Existem atualmente 32 partidos políticos
no Brasil e mais um aguardando registro do TSE (Tribunal Superior
Eleitoral). São tantos que as siglas acabam virando uma "sopa de
letrinhas" na cabeça do eleitor. Por isso, o UOL reuniu cada uma delas,
seus principais representantes e quanto receberam, no ano passado, dos
R$ 286,2 milhões destinados ao Fundo Partidário Arte/UOL
O senador foi aparteado pelos colegas Jorge Viana (PT-AC) Eduardo Suplicy (PT-SP) e Casildo Maldaner (PMDB-SC).
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